Rosas virtuais.
Sejam. Essas dobras todas, sombras, luz, as poucas cores de meus pasteis secos, quebrados.
A pressa de concluir, para saber se, afinal, elas terão ou não cara de rosas.
Não importa.
O desenho tosco de quem desaprendeu de como entregar-se aos riscos, às cores, depois, às palavras, tão mais fluidas, tão menos rebeldes às pontas dos dedos. Saudade de quando acertava facilmente as formas, os esquemas, quando a luz não teimava em disputar espaço com tantas sombras.
Ainda mais com rosas. As vaidosas rosas, tão difíceis quanto as surpresas que elas quase sempre envolvem quando nos aparecem: lindas, reais, perfumadas, dispendiosas.

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