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Mostrando postagens de janeiro 22, 2020

Flores de Banhado

Sim. Flores de banhado. Simples. E tão inesperadas! Cresciam na minha infância, quando, aos domingos, no sítio, iam parar em um vaso grande, de vidro comum, exposto sobre a mesa da sala. Colhidos por mim e por minha mãe, ela sempre com receio das cobras que gostavam de ficar por perto das águas. Lembro dos caules cortados com uma faca afiada, rente à base, para que ficassem com pescoços bem compridos, mais altos que a beira do grande vaso de vidro. Estranha criação, os copos-de-leite. Sempre arrumados sozinhos, em um vaso só para eles. Tempos idos, perdidos. Tempos de décadas atrás, quando havia sítio, copos-de-leite, infância, e mãe.

Vaidade & Lisonja

Não duvide. Andam juntas. Daí os aduladores nem precisarem de muita competência para convencerem os adulados acerca dos esplendores e grandezas de suas qualidades. Mas como representar algo tão feio que se pensa belo? Não sei... mas a vaidade deve florescer na cabeça, a boca aberta pronta a soltar tantas palavras, o olhar seco. A forma pode ser inconcludente, é verdade, mas a figura mostra o seu chifre único e linear. Ele serve para que a gente não se esqueça de que a lisonja tem sempre objetivos muito precisos. Agora, acerca de crer ou não crer, vai da vaidade de cada um. Enfim, a bíblica vaidade das vaidades que o Eclesiastes já consagrou.