Mais um Carnaval. A fantasia, contudo, persiste. Porque a vida, às vezes, requer um rosto alegre para disfarçar uma alma triste. Ou mesmo o contrário. Penso, então, no palhaço, figura da qual não gosto. Por mais sorridente e colorido que se apresente, o palhaço sempre me sugere algo meio assustador, meio tétrico. Não gosto de palhaços. Aliás, nem deste, que eu mesma fiz, cheguei a gostar. Então, que ele fique bem assim: proscrito às cinzas.
Cores, riscos e palavras.