Quem sabe se com linhas menos densas, cores mais leves, cortinas bem abertas, quem sabe? Quem sabe se com essas alterações tudo isso não funciona como deveria e, finalmente, te prestas a vir e a ver as flores que eu crio para o teu olhar. Quem sabe? Te prestas a espiar pela janela, a entrar aqui com o vento, com a luz, com algum som quase rotineiro que me soe familiar. Quem sabe, porque eu não sei.
Os castelos confundiram-se. Não sabem mais o que fazer com a nova ordem das coisas. Porque não fica nada bem para uma coisa servir de abrigo para príncipes, para princesas, para sonhos ou devaneios. Daí entortaram-se. Verdade que os relógios de alguns passaram a andar para trás. Porém, eu soube que foi inútil. Tudo inútil.

Sempre gostei da janela..
ResponderExcluirSó agora vi que alguém passou por essa janela.
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