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Mostrando postagens de abril, 2021

Não diria nada, se eu fosse você

 Faria com que o silêncio falasse por mim.

Jardins

Flores. Porque já tive jardins um dia. E neles havia fadas e formigas, abelhas às vezes, e mesmo assustadoras minhocas. Havia até flores nos meus jardins, e tantos mistérios indizíveis e inconfessáveis, milagres que transformavam sementinhas em brotos e brotos em plantas. Jardins dão sentido ao tempo, quando nos ensinam a esperar e a acreditar nas flores que virão um dia.

Não

 Não. Não vou prometer que vou caprichar da próxima vez.

Meus absurdos

 Francamente, nada disso representa qualquer coisa minimamente compreensível. O papel nunca está em branco, e essas coisas aparecem sozinhas. É que meus absurdos nem sempre são de propósito. 

Trindade

 Trindade. Por que não? Mistérios...

Terra firme

 Os limites? Que limites? Limites não há, porque tudo se mescla na paisagem. A luz dissolve, as tintas misturam-se, as sombras recuam, não há verdes nem azuis, mas ainda há alguma terra firme onde pisar.

Quisera

Cortinas fechadas. Mas por trás delas, quem sabe, teu olhar devesse persistir. Porque há luz. Porque há flores aqui. Porque há segredos bem guardados na gaveta. Quisera... E porque há tanto de mim também.  

Adão e Eva

O Paraíso não importa. Os laços, sim.

Sem fim

 Que sejam secos os galhos pelos quais um dia fluiu a seiva. Não menos, porém, pela morte que resseca; não menos, pela morte, porque nela há toda vida que não houve, toda intensidade da promessa, toda ousadia imaginada do que ficou por último: sem fim.

Retrato?

Em meio a traços confusos, reconheço teu olhar.   

Rosas místicas

 Rosas místicas, císticas, encaroçadas e sistêmicas. Caracóis imprevisíveis que invadiram o papel e contagiaram até as dobras do pano. Ordeiras, alinhadas, bonitas.