Finalmente, Rebeca, desenhada em poucos traços, rapidamente, quando voltava das compras e tomava a chuva de que tanto gostava. Deve ser ela mesma, porque surgiu muito espontaneamente.
Faz de conta que eu sabia. No entanto, ignorava. Apenas segui os passos preguiçosos marcados pela tinta que escorria da ponta do pincel, sucedida pelos corantes, desviada do rumo pelas asperezas do papel. Sutilmente.
Faz tempo que fiz e nem lembrava. É cidade, sim, porque tem casas, portas, janelas, ruas e telhados. Há céu, fundo e poças d'água. Há gente também, mas se esconderam, fugiram ou não existem mais.
Apenas dias passados, que ficam enfileirados na agenda, anotados com discrição. Mas desses, sempre esses vazios, sorridentes. Só contas, prazos e preocupações. E nem voltei mais aqui, porque não havia o que fazer. Só hoje, florescer.