Fizeram-se vermelhas. Porque não controlo nada do que se pinta diante dos meus olhos. E sei bem que, ainda que eu pensasse que seriam margaridas, surgiram-me essas outras até melhores por sinal. E no fim, depois de aquietados pinceis e tintas, depois que tudo se deu por pronto, eu olho para poder ver e adivinhar a que vieram mais essas flores afinal.
Os castelos confundiram-se. Não sabem mais o que fazer com a nova ordem das coisas. Porque não fica nada bem para uma coisa servir de abrigo para príncipes, para princesas, para sonhos ou devaneios. Daí entortaram-se. Verdade que os relógios de alguns passaram a andar para trás. Porém, eu soube que foi inútil. Tudo inútil.

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