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Mostrando postagens de outubro, 2020

O "x" da questão

  Sábado. Pois então, flores, mesmo que para marcar, tipo assim, o "x" da questão.

O vaso ou "que vaso?"

 Nitidez não faz falta. Se fizesse, você não veria um vaso com flores. Mas, se você me responder: "Que vaso?", então faz, sim. Faz falta, sim, mas só para você.

Cores

Pelo silêncio.

Paisagem

Paisagem. Quanta pretensão! Tipo da coisa que serve apenas  para gastar tinta e desperdiçar papel fotográfico. Depois penso que os restos de tinta já estavam fora das bisnagas, e que o papel.. . Ah! Quem imprime fotos hoje em dia? 

Montanhas

Há quem diga que elas se movem diante da fé.  Mas é certo que o fazem quando se usa uma boa dinamite.

Assim, por nada, por hoje

Pinceladas inseguras. É o que acontece quando não se tem a aquarela, e a tinta acrílica diluída faz as vezes do material faltante. Mas, se dá vontade, a gente parte no impulso. Acha o papel, os pinceis que estão mais à mão, a tinta, qualquer uma que dilua na água. É a vontade de riscar, de pintar, de colorir, de trazer à existência qualquer coisa que não existia antes e que agora, sim, toma conta de seu canto no mundo, mesmo que seja apenas uma cantinho virtual, que fica em lugar nenhum, sem concretude nem relevância. Por nada. Por hoje.

Acontece

E aí as uvas se misturaram e, no fim, desisti do cacho caprichado que ficou perdido em algum lugar, debaixo de camadas e camadas da tinta virtual.  É.  Às vezes acontece.  A gente se perde em meio aos riscos e as cores. Sorte que, afinal, tudo é apenas provisório. Ah! E improvisado também.

Procurando nada

Quando as linhas e as cores se desunem, elas lembram um jogo de cartas no qual as figuras, adquirindo autonomia, fugiriam de seus limites, caindo fora de seus respectivos quadrados.  Então, finalmente livres, perderiam suas cores, suas formas, desalinhando-se, descolorindo-se, desencarnando-se. Liberdade é meio assim também. É sempre um pouco menos de si, um pouco menos de eu, menos de você, menos de nós e d'eles, é também menos de tudo um pouco, saindo por aí à procura do nada

Sem título

 Podia ser qualquer coisa, podia ser por acaso, podia ser, quem sabe, de propósito. Podia ser sem querer. Tudo suposições, bem assim como o X da questão, que é, decididamente, azul.